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Declaração simplificada ou completa, qual utilizar


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Artigo Produzido por Thais Fernandes.

Quando chega o período para realizar a declaração do Imposto de Renda, muitos contribuintes se deparam com uma dúvida comum: escolher entre a declaração simplificada ou a declaração completa. Embora ambas sejam alternativas válidas, a escolha de qual modelo utilizar pode impactar diretamente no valor a ser pago ou restituído. Neste artigo, vamos explorar as diferenças entre as duas opções, os cenários em que cada uma é mais vantajosa e qual delas você deve escolher de acordo com seu perfil.


O que é a Declaração Simplificada?

A declaração simplificada é um modelo mais prático, onde o contribuinte aplica uma dedução padrão de 20% sobre os rendimentos tributáveis, até um valor máximo (de R$ 16.754,34) fixado pela Receita Federal. Este modelo é bastante utilizado por pessoas que não possuem muitas despesas dedutíveis a declarar.


Vantagens:

  • Rapidez e facilidade: Como o contribuinte não precisa detalhar todos os gastos e despesas, a declaração é mais rápida de ser preenchida.

  • Desconto fixo: A dedução de 20% sobre os rendimentos tributáveis pode ser vantajosa para quem não possui despesas significativas para deduzir.


Limitações:

  • Dedução limitada: O valor da dedução de 20% é fixo e tem o limite de dedução de R$ 16.754,34 e não permite personalizações de acordo com as despesas de cada pessoa, o que pode não ser vantajoso para quem possui muitas deduções permitidas por lei, como saúde e educação.

  • Menos controle: O contribuinte perde o controle sobre quais despesas podem ser deduzidas, o que pode resultar em uma restituição menor ou um pagamento maior de imposto.


O que é a Declaração Completa?

A declaração completa exige que o contribuinte informe todas as suas fontes de renda e, principalmente, as despesas dedutíveis, como gastos com saúde, educação, dependentes e pensão alimentícia. Quer saber mais sobre as despesas clica aqui.

Neste modelo, a dedução não é fixa e o contribuinte tem a liberdade de detalhar cada um desses gastos, o que pode resultar em uma redução significativa do imposto a ser pago ou um aumento na restituição.

Vantagens:

  • Maior controle sobre as deduções: O contribuinte pode declarar todas as despesas que se encaixam nas regras de dedução, o que pode gerar um desconto maior no imposto devido.

  • Restituição maior: Se você tem muitas despesas dedutíveis, a declaração completa pode resultar em uma maior restituição de imposto.

Limitações:

  • Complexidade: O preenchimento da declaração é mais detalhado e requer um controle rigoroso de todas as informações financeiras e comprovantes de despesas.

  • Maior tempo de preenchimento: Como o contribuinte precisa informar todos os dados, o processo tende a ser mais demorado.

Como escolher entre a Declaração Simplificada e a Completa?

A escolha entre a declaração simplificada e a completa depende, principalmente, das suas despesas e deduções anuais.

Quando optar pela Declaração Simplificada?

A declaração simplificada é recomendada para quem não tem muitas despesas dedutíveis ou quem está buscando agilidade. Se você não tem gastos com saúde, educação, dependentes ou pensão alimentícia, o modelo simplificado pode ser mais vantajoso, já que a dedução de 20% pode ser suficiente para pagar menos imposto.

Quando optar pela Declaração Completa?

Já a declaração completa é indicada para quem possui despesas dedutíveis significativas, como:

  • Gastos com educação (ensino fundamental, médio, superior).

  • Despesas com saúde (consultas, exames, tratamentos).

  • Pensão alimentícia.

  • Despesas com dependentes.

Se o valor total dessas despesas for superior à dedução de 20% oferecida pela simplificada, a declaração completa será a melhor opção para obter uma restituição maior ou pagar menos imposto.

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Exemplos Práticos

Exemplo 1: Carlos tem dois filhos e recebe R$ 100.000,00 por ano de salário. No entanto, ele também recebe R$ 24.000,00 anuais de aluguel de um imóvel que possui. Ele gastou R$ 5.000,00 com a educação dos filhos e R$ 10.000,00 com despesas médicas.

  • Escolha recomendada: Declaração Completa

  • Justificativa: A limitação do desconto de 20% (R$ 16.754,34) da dedução simplificada será menor do que as despesas que possui e da dedução legal com os dependentes. Portanto, a declaração completa é mais vantajosa para ele, pois permite deduzir esses gastos e buscar uma restituição maior.

Exemplo 2: Contribuinte com apenas rendimentos de salário e sem despesas

Rafael tem um salário anual de R$ 40.000,00, é solteiro e não possui filhos nem despesas com educação ou saúde. Durante o ano, não teve nenhum gasto relevante.

  • Escolha recomendada: Declaração Simplificada

  • Justificativa: Rafael não tem despesas que possam ser deduzidas, e a dedução de 20% sobre seus rendimentos seria mais vantajosa e prática do que optar pela declaração completa, que exigiria um maior detalhamento e controle de informações, além de que, não teria deduções a serem feitas, logo, possivelmente a mais vantajosa seria a simplificada.


A escolha entre a declaração simplificada e a declaração completa depende diretamente da situação financeira e das despesas de cada contribuinte. A declaração simplificada é mais rápida e indicada para quem não possui muitas deduções, enquanto a declaração completa oferece mais controle e a possibilidade de reduzir o valor a ser pago ou aumentar a restituição, sendo a melhor escolha para quem tem muitas despesas dedutíveis.

A escolha errada entre os dois modelos pode resultar em um pagamento excessivo de imposto ou uma restituição menor do que o esperado. Por isso, é crucial que o contribuinte avalie com cuidado suas fontes de receita e despesas. Ao escolher corretamente entre a simplificada e a completa, você pode garantir uma vantagem significativa no valor do imposto a ser pago ou na restituição a ser recebida. Não subestime o poder de uma boa escolha fiscal ela pode ser o passo para uma economia considerável no seu bolso. Conte com a Focosmais nesse processo! Conforme a Receita Federal, ainda encontra-se em trâmite o processo de aperfeiçoamento das obrigações acessórias no Brasil para pessoas físicas e empresas que operam criptoativos, principalmente para atender as normas internacionais de contabilidade e uniformizar essas informações, por isso é importante buscar futuras atualizações para manter-se regular e seguir com os seus investimentos.Alguns tópicos que também podem ser de seu interesse:




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